GERAL
16/09/2024 às 11:13 por Edna Lautert


Santo Ângelo investiga um caso suspeito de Mpox

Santo Ângelo investiga um caso suspeito de Mpox

O titular da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde confirmou nesta segunda-feira, 16, a existência de um caso suspeito de Mpox em Santo Ângelo. Rodrigo Reis participou do programa Aldeia Global, quando disse que há um paciente internado no Hospital Regional das Missões – HRM, com suspeita da doença. Trata-se de um estrangeiro que reside no município.

“Investigação a gente tem recebido em alguns casos já. O que a gente tem feito na verdade é acompanhar, desenvolver ações de bloqueio. Essas investigações são realizadas sempre que se suspeita de algo A Mpox é uma doença oportunista, é importante estar atento. Tem um caso sendo investigado, foi encaminhado ao laboratório central do Estado, mas ainda não temos confirmação”, destacou.

Rodrigo Reis também disse que há um sistema de monitoramento realizado pelo município, como forma de prevenção à doença. “A gente não quer causar pânico com isso. O Mpox não é tão simples de se pegar, ele é mais relacionado ao toque entre pessoas, então provavelmente o impacto será bem diferente no Sistema de Saúde do que foi com a Covid”, lembrou.

A  MPOX no Rio Grande do Sul

O Estado possui cinco casos confirmados de Mpox: três em Porto Alegre, um em Gravataí e um em Passo Fundo.

A Mpox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta global sobre a doença Mpox. Desde o primeiro surto, 121 países confirmaram casos da doença, que agora também está sendo associada a uma nova variante do vírus, o Clado 1b. A nova cepa se espalha mais facilmente e causa maior mortalidade, especialmente entre crianças na África Central.

Situação de emergência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de emergência de saúde internacional para a doença Mpox, no dia 14 de agosto. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a situação até o momento é de estabilidade de casos. Mas, o que preocupa a OMS é a circulação de uma nova cepa do vírus que está causando um surto na África, com mais de 17.000 casos e mais de 500 mortes, a maioria na República Democrática do Congo.

Diante desse cenário, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta aos gestores locais a importância de intensificar a vigilância epidemiológica contra a doença, principalmente para casos de viajantes oriundos de fora do país.
O que é a doença e como ela é transmitida?
A Mpox é uma doença viral, cuja transmissão ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. 

Quais são os sintomas?
Erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio, fraqueza. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive boca, olhos, órgãos genitais e ânus.

O que devo fazer se tiver sintomas sugestivos de Mpox?
Procure uma unidade de saúde para avaliação e informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se, não compartilhe objetos pessoais e evite contato próximo com outras pessoas até o diagnóstico. Caso confirmada a doença, siga em isolamento até o término do período de transmissão.

Como podemos estimular a prevenção no Município?
A CNM alerta aos Municípios que intensifiquem a vigilância epidemiológica da Mpox, principalmente para casos de viajantes oriundos de outros países. Também é importante intensificar as ações de vacinação, com a aplicação correta do esquema de duas doses, nos grupos indicados pelo Ministério da Saúde.

Redação do Grupo Sepé (com informações da CNM nas estatísticas nacionais e internacionais)

 


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