Chuvas intensas causam estragos e deixam centenas de pessoas afetadas na região

As regiões das Missões e Planalto Médio enfrentam novamente os impactos de chuvas intensas e prolongadas. Conforme relatório atualizado da CREPDEC 5 (Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil), diversos municípios registraram alagamentos, danos em estradas, residências e até casos de famílias desalojadas.

Em Santo Ângelo, capital regional, enxurradas no domingo causaram a invasão de água em duas residências e a queda de um muro. Oito pessoas foram diretamente afetadas, embora não haja registro de desalojados ou feridos.

Dezesseis de Novembro foi o município com maior número de atingidos: mais de 2.500 pessoas foram afetadas direta ou indiretamente. As chuvas danificaram estradas, lavouras, arrancaram bueiros e inundaram residências. A Defesa Civil segue monitorando o local.

Em Entre-Ijuís, a elevação do nível do Rio Ijuí levou à retirada preventiva de duas famílias, que foram alojadas em casas de parentes. Já em Eugênio de Castro, o alagamento em um bairro comprometeu acessos e atingiu cerca de 80 pessoas, com uma família precisando sair de casa temporariamente.

Em Jóia, as chuvas provocaram o fechamento de pontes, interrupção de aulas na rede municipal e desalojamento de duas famílias. A água começou a baixar no fim da tarde desta terça-feira, permitindo o retorno às residências.

Santo Antônio das Missões registrou fortes ventos com uma casa destelhada e um carro arremessado pela força do vento. Segundo a Defesa Civil, há suspeita de microexplosão atmosférica no local. Duas famílias seguem desalojadas.

Em Coronel Barros, 14 pessoas ficaram temporariamente ilhadas devido ao acúmulo de água, mas não foi necessário realojamento. Pejuçara teve bueiros sobrecarregados e pequenos arroios transbordando, o que levou à interdição temporária da ponte entre o município e Cruz Alta.

A Defesa Civil alerta que as chuvas devem continuar nos próximos dias. Equipes de monitoramento permanecem em prontidão, e a população é orientada a acompanhar os alertas oficiais e tomar precauções em áreas de risco.

Redação do Grupo Sepé