Não foi acidente? Mulher que morreu supostamente em acidente de trânsito pode ter sido agredida antes

Seguem os desdobramentos sobre o caso envolvendo a morte de uma mulher de 32 anos, ocorrida na tarde de quinta-feira, 26, em São Luiz Gonzaga.
O caso passou a ser investigado como feminicídio. A primeira informação foi baseada em ocorrência registrada pelo companheiro da vítima, como morte decorrente de acidente de trânsito, ocorrido por volta das 15h30min, na rua Salvador Pinheiro Machado, esquina com a rua Marechal Floriano Peixoto, após colisão entre um veículo VW Gol e um caminhão.
Ao chegar no local, a Brigada Militar e Corpo de Bombeiros que atenderam a ocorrência em socorro às vítimas, encontram o motorista do veículo Gol ferido, após ser ejetado do carro, e a caroneira em óbito. Ele estaria levando a mulher para a casa de saúde local, quando atravessou a rua preferencial, e foi atingido pelo caminhão.
Já no Hospital São Luiz Gonzaga, a Brigada Militar foi informada pelo médico plantonista que a vítima estava com um ferimento de arma branca, (provavelmente faca), no lado esquerdo do peito, possível causa da sua morte.
A vítima identificada como Ângela Vanessa Grosse Silva, tinha apenas 32 anos de idade, e deixa seis filhos, de outro relacionamento anterior.
As crianças com idade de 3, 5, 7, 9, 12 e 15 anos, ficaram órfãos de mãe, e foram acolhidas Lar da criança, até a chegada dos familiares.
A vítima era natural de Marechal Cândido Rondon-PR, e atualmente morava no bairro Marcos em São Luiz Gonzaga. Ela vivia um novo relacionamento com o suspeito do crime, que foi preso pela Brigada Militar e que está agora sob a responsabilidade da Polícia Judiciária.
O Corpo da vítima será encaminhado para necrópsia em Santa Rosa, e após liberado para os atos fúnebres aos familiares.

Texto: Fernando Maya Comunicações. Editado no Grupo Sepé de Comunicação