POLÍCIA
18/07/2025 às 09:53 por Redação


Advogado confirma prisão preventiva de influenciador suspeito de abuso em Santo Ângelo

Advogado confirma prisão preventiva de influenciador suspeito de abuso em Santo Ângelo
Foto: Advogado Diego Marafiga/Grupo Sepé

Na manhã desta sexta-feira, 18, foi confirmada a prisão preventiva do influenciador digital suspeito de abusar sexualmente de duas mulheres em Santo Ângelo. A informação foi repassada ao Grupo Sepé, com exclusividade, pelo advogado Diego Marafiga, que representa uma das vítimas.

O mandado de prisão preventiva foi requerido pela defesa de uma das vítimas e deferido pelo Poder Judiciário. Conforme apurado, o próprio advogado do influenciador conduziu seu cliente ao Presídio Regional de Santo Ângelo, onde ele permanece recluso. O inquérito policial já foi remetido ao Judiciário para análise de eventual oferecimento de denúncia.

Relembre o caso

O episódio aconteceu em 23 de fevereiro, quando, segundo a delegada Elaine Maria da Silva, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, uma das vítimas foi convidada pelo influenciador a participar de uma gravação de conteúdo culinário. O encontro ocorreu em um estabelecimento comercial de Santo Ângelo, onde as convidadas experimentaram pratos e bebidas alcoólicas.

Após o encerramento das filmagens, as duas jovens foram levadas à residência do suspeito, onde adormeceram e só acordaram horas depois. Preocupadas, elas registraram boletim de ocorrência e compareceram à delegacia para realização de exames de corpo de delito, que apontaram indícios de violência sexual. A polícia também coletou material genético para investigar possível uso de substâncias com efeito sedativo.

Logo após o registro do caso, a delegada Elaine Maria da Silva solicitou prisão preventiva, mas o pedido foi inicialmente indeferido pela Justiça, que optou por medidas cautelares ao suspeito, como monitoramento eletrônico, restrição de uso de redes sociais e proibição de se aproximar das vítimas. Com o novo decreto de prisão preventiva, o círculo de proteção às vítimas é reforçado, enquanto o processo criminal segue sob sigilo.

Redação do Grupo Sepé (vedada a reprodução sem citar a fonte)


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