
A Polícia Civil e a Promotoria de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriram um inquérito para apurar uma grave acusação de compra de votos na Câmara Municipal de Mercês, em Minas Gerais.
A denúncia foi feita ao vivo, durante a sessão que escolhia a nova Mesa Diretora para o ano de 2026, realizada no dia 2 de dezembro.
O vereador responsável pela acusação, Marcelio Estevam Teixeira, conhecido como Marcelo Moto Som (Mobiliza), afirmou ter recebido R$ 100 mil de um empresário local. O dinheiro teria como objetivo influenciar seu voto a favor de um candidato específico.
A transmissão da sessão no canal oficial da Câmara de Vereadores (vídeo abaixo) flagra o momento em que o vereador retira de uma bolsa a grande quantidade de dinheiro, alegando que esta quantia teria sido entregue para suborná-lo na votação.
"E agora chegou o momento que muitos duvidaram que chegaria. Está aqui ó, dinheiro não me compra", gritou.
Após o ocorrido, a Polícia Militar foi prontamente acionada para realizar o registro inicial da ocorrência. A Promotoria de Justiça da Comarca de Mercês agiu imediatamente, informando ter instaurado um Inquérito Civil para a devida apuração dos fatos.
De acordo com a Polícia Civil, o caso já foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Mercês para os procedimentos de investigação.
Segundo o Ministério Público, a autoridade policial foi oficiada com a requisição de abertura de um Inquérito Policial, visando investigar possível crime de corrupção.