Em decorrência da aproximação do período de festas de final de ano, a Polícia Civil constatou um aumento no número de ocorrências envolvendo golpes. Dentre os casos, golpistas se fazem passar por funcionários de bancos, com pedido de atualizações cadastrais e alegando a existência de operações não autorizadas pelas vítimas, e vendas falsas nas redes sociais, por meio de perfis falsos.
“Os golpistas oferecem produtos à venda, atraem as vítimas. Essas vítimas realizam depósitos e não recebem mercadoria. Depois de terem feito o depósito, dão conta de terem sido vítima de golpes”, menciona o delegado regional Charles Dias do Nascimento.
Ainda de acordo com a autoridade policial que está à frente da 13ª região, esses tipos de situações tendem a aumentar até o final do ano, em função das festividades e por conta do aumento do número de pessoas que realização transações bancárias.
Em Santo Ângelo, são, em média, dois registros diários de golpes. Na região, o número é de cinco. “Estamos sempre atentos. A Polícia Civil está sempre apurando de forma rápida e orientando as pessoas a conferirem, sempre, os dados, de transferências, e a não repassarem dados cadastrais para pessoas estranhas e, quando realizarem operações bancárias, procurarem fazer sempre por meio do aplicativo oficial do banco, nunca por meio de pix para pessoas não identificadas”, menciona o delegado.
O delegado reforça também que é importante que essas situações cheguem o mais rápido possível ao conhecimento da Polícia Civil. Assim, há condições para que se dê início às apurações de forma imediata.
“Em muitos casos, temos conseguido até bloquear os valores depositados a golpistas, mas lembro, sempre quando feito o registro imediatamente. Se a pessoa demorar muito a fazer o registro, o tempo e até o modo que esses golpistas agem, transferindo para outras contas os valores, torna difícil a apuração e até a recuperação do dinheiro”, reforça a autoridade policial.
Francine Boijink- Grupo Sepé