O câncer, doença silenciosa e invasiva, que afeta milhares de pessoas. São esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, segundo pesquisa nacional divulgada pelo Ministério da Saúde. Esse impacto gera um alerta das autoridades ligadas à saúde pública, e torna mais importante as campanhas de prevenção, como o outubro rosa e o novembro azul.
O médico Lourenço Sangoi, especialista em Cancerologia, Oncologista Clínico e responsável técnico na Cohm – Clínica de Oncologia e Hematologia das Missões, participou do Aldeia Global, quando falou a respeito da importância da prevenção para o tratamento do câncer. “Tanto o outubro rosa, que faz menção ao câncer de mama, quanto o novembro azul, que trabalha a prevenção ao câncer de próstata, que são as doenças mais comuns, ativam esse gatilho da prevenção, trazem a ideia para a discussão. Mas, a gente sempre fala para os pacientes que as ações preventivas precisam ocorrer ao longo da vida, fazer parte da nossa rotina”, disse.
Sangoi falou dos tratamentos e tecnologias que vem auxiliando os pacientes oncológicos. “Por um lado a incidência do câncer vem aumentando no mundo. Isso faz com que a prevenção se torne ainda mais importante, pois a grande maioria dos tumores são curáveis se você conseguir detectar precocemente”, disse, acrescentando que por outro lado a parte genética do câncer também evoluiu. “Hoje em dia existem testes genéticos que conseguem com precisão estimar o risco de uma pessoa desenvolver câncer ao longo da vida, e qual seria o tipo de câncer que ela poderia desenvolver, com vistas ao tratamento preventivo.
Também, o próprio tratamento evoluiu muito. Poucos anos atrás para determinadas patologias existiam apenas cirurgia, quimioterapia convencional e a radioterapia. Hoje determinadas doenças são possíveis tratar sem terapia, com tratamentos imunológicos, vacinas, tratamento em comprimidos, enfim, dar uma qualidade de vida melhor ao paciente. Fazer uma personalização do tratamento, pois as vezes o tratamento que funciona para um não funciona para outro. Mas, a partir da análise de material genético consegue-se melhorar o resultado e a qualidade de vida do paciente”, disse o médico.
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👉🏽 Redação do Grupo Sepé