POLÍCIA
30/11/2023 às 21:47 por Redação


O que é a veia femoral que vitimou agricultor enquanto carneava porco

O que é a veia femoral que vitimou agricultor enquanto carneava porco
Foto: Reprodução

Ainda está sob investigação a morte de um agricultor, em Gentil, no último dia 28. Ele morreu enquanto retirava o couro de um porco, em um galpão localizado a dois quilômetros da cidade. Zilmar Salvático, de 54 anos, feriu a si mesmo enquanto retirava o couro do porco, que se encontrava pendurado na espia do galpão, As imagens foram repercutidas em todo Estado, e colocou o pequeno município de Gentil, da região da Serra Gaúcha, entre os mais comentados do dia. Acompanhado de seu pai, o agricultor estava dependurando o animal quando, acidentalmente, derrubou a faca, que atingiu sua virilha, ferindo a veia femoral. Ele perdeu sangue rapidamente e não houve tempo suficiente para socorro.

Mas o que é a veia femoral?

A veia femoral é uma continuação direta da veia poplítea.  Ou seja, a veia femoral é um vaso sanguíneo que acompanha a artéria femoral. Ela inicia no canal adutor (também conhecido como canal de Hunter) e é uma continuação da veia poplítea. Ela termina na margem inferior do ligamento inguinal, onde muda de nome e se torna a veia ilíaca externa. Num processo de tradução resumida, é uma veia importante pois carrega sangue da articulação do joelho e músculos na coxa e da porção posterior da panturrilha em direção ao coração.

“Esse tipo de corte é chamado lesão penetrante e deve ser feita uma compressão no local. A veia femoral, que fica ao lado da artéria femoral, quando perfurada esguicha muito sangue e quem não tem experiência dificilmente vai ter condições psíquicas para agir da maneira correta, pois se assusta", relatam os especialistas. 

De acordo com o cirurgião vascular Eduardo Fávero a lesão na veia femoral é grave e precisa de socorro imediato. “É uma das cirurgias que mais são feitas em grandes emergências. Não é 100% de morte para quem tem esse tipo de lesão. Só não há muito tempo para socorrer. Se não tiver atendimento em meia hora, pode morrer”, explicou ele em entrevista ao site extra, na Globo.com.

Redação do Grupo Sepé (editado)

 


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