CIDADE
16/04/2025 às 13:06 por Edna Lautert


Corsan investe R$ 1,7 milhões em obras de esgotamento sanitário

Corsan investe R$ 1,7 milhões em obras de esgotamento sanitário

A Corsan iniciou a operação de mais uma estação de bombeamento de esgoto (a EBE-11), localizada na esquina da Avenida Brasil com a Rua Alfredo Leopoldo Fet, no bairro Gueller, em Santo Ângelo. Aproximadamente mil pessoas dos bairros Pippi, Gueller e Hortência são beneficiadas desde a semana passada com a coleta e tratamento de esgoto.

O equipamento tem capacidade para bombear 11 litros de esgoto por segundo até a Estação de Tratamento Índia Lindóia. No entorno dessa elevatória, já foi executado 1,4 quilômetro de tubulação nas ruas São Miguel, Arvoredo, Tapajós, São Francisco, Avenida Alfredo Leopoldo Fet, parte da Avenida Brasil e Travessa do Arroio. A expectativa da Companhia é de concluir, até o final de 2025, mais 13 quilômetros de redes coletoras.

Desde o início deste ano já foram investidos R$ 1,7 milhão em obras de esgotamento sanitário em Santo Ângelo, incluindo a construção das elevatórias, redes coletoras e ramais. Aproximadamente 34% da população, ou seja, mais de 13 mil imóveis, já têm acesso ao tratamento de esgoto no município.

 

Regras para conexão

Quando uma rede de esgoto é concluída, os moradores recebem a visita técnica de agentes da Corsan e depois devem aguardar a notificação, por carta, para então providenciarem a interligação de suas casas à caixa de calçada e comunicarem a Companhia. O prazo para isso é de até 120 dias.

A partir do recebimento da notificação, quanto mais cedo forem feitas a interligação e a comunicação à Corsan, maiores serão o tempo para começar a cobrança da taxa de coleta e tratamento de esgoto e o desconto no valor referente ao início de funcionamento do serviço. Depois do prazo de carência para que seja iniciada a cobrança da taxa de esgoto, o valor a ser pago mensalmente é equivalente a 70% do valor do consumo de água apontado na conta.

Quem não se interliga à rede dentro de 120 dias depois do recebimento da notificação pela Corsan passa a pagar uma taxa por disponibilidade da rede, que corresponde ao dobro do que seria cobrado no caso de o morador usar o serviço. Tanto o índice de 70% sobre o consumo de água quanto a taxa pela disponibilidade da rede, caso o morador não faça a interligação, são determinações feitas pela Agergs – a autarquia estadual que regula as normas de saneamento básico no Rio Grande do Sul. No caso da tarifa por disponibilidade, o valor não vai para a Corsan, e sim para um fundo da própria Agergs.

Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal. Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.

 

Assessoria de comunicação


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