
O filme norte-americano Dark Horse, dirigido por Cyrus Nowrasteh, que pretende revisitar a campanha presidencial de 2018 e o atentado a faca sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, está previsto para ser lançado em 2026.
A produção, filmada em inglês e com uma força-tarefa para evitar o vazamento de imagens, contou com a participação do astro Jim Caviezel, no papel principal, que passou cerca de três meses no Brasil para concluir as filmagens antes de retornar ao exterior.
O elenco internacional inclui nomes como Lynn Collins (John Carter – Entre Dois Mundos) e Esai Morales (Missão Impossível 8), além de brasileiros como Felipe Folgosi, que interpreta um policial federal, e Mário Frias, no papel do Dr. Álvaro.
Informações adicionais sugerem que Mário Frias também teria escrito o roteiro da obra, que é o foco central de novas controvérsias.
Apesar dos esforços de sigilo e do status internacional da produção, as filmagens realizadas em São Paulo entre outubro e novembro de 2025 resultaram em diversas denúncias por parte de trabalhadores brasileiros, incluindo figurantes e técnicos.
As queixas, divulgadas pela Revista Fórum, abrangem relatos de agressões físicas, dificuldades estruturais e condições de trabalho consideradas inadequadas pela equipe nacional.
Um caso específico detalhado pela publicação envolveu o ator Bruno Henrique, que alegou ter sido agredido por membros da segurança durante uma diária no Memorial da América Latina em 21 de novembro de 2025.
O figurante afirma que a produção proibiu o uso de celulares no set, mas não forneceu um local seguro para o armazenamento dos aparelhos. Ao ser abordado, ele foi supostamente arrastado e empurrado para fora do espaço de gravação.
O roteiro da obra também gerou discussão. De acordo com o Metrópoles, uma versão obtida descreve cenas de ação ambientadas na Amazônia, envolvendo confrontos contra cartéis de droga ao lado de indígenas e xamãs, enquanto outras informações indicam que o foco principal será o atentado.
As imagens divulgadas nos últimos dias foram registradas por correligionarios bolsonaristas.