CIDADE
23/04/2022 às 10:43 por Redação


Número de pessoas que recebem auxílio do governo cresce 48% em Santo Ângelo

Número de pessoas que recebem auxílio do governo cresce 48% em Santo Ângelo
Foto: Agência Brasil

A pobreza no Brasil bate na porta de aproximadamente 28 milhões de pessoas. Suas causas são oriundas desde a colonização, ocorrendo um avanço em meados de 1950 com o processo de industrialização das áreas urbanas dos municípios, ocasionando o êxodo rural. Assim como em todo o país, o município de Santo Ângelo sofreu o efeito desses dois processos do Brasil. Como veracidade desse processo, em 1970 a zona rural abrigava 51,56% da população santo-angelense, já em 1991 houve uma redução significativa, correspondendo a 20,14%. De acordo com o último censo realizado em 2010, a população rural é de 5,86%.

O processo migratório ocorrido nas últimas décadas é resultado de um modelo econômico que priorizou e ainda continua priorizando o urbano e o industrial. A Emater explica que, além disso, o jovem, devido a penosidade do trabalho rural e, na maioria das vezes incentivado pela família, busca no meio urbano uma melhor qualidade de vida que se traduz em autonomia financeira, o acesso mais facilitado às tecnologias (telefonia celular, internet) e diferentes formas de lazer. Com isso, a população migrou para a área urbana do município aumentando a desigualdade social e a má distribuição de renda, dessa forma crescendo o número de pessoas vivendo na linha da pobreza.

Em Santo Ângelo, cerca de 16% da população vive em situação de pobreza e extrema pobreza, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, através do programa Auxílio Brasil. Ao todo, são 3.468 famílias, que somam 12.468 pessoas que recebem auxílio do Governo Federal. Sendo 2.531 famílias vivendo na linha de pobreza e 938 famílias na extrema pobreza. Comparado com 2020, o município teve um aumento de 48% no número de pessoas que passaram a receber subsídio financeiro do Governo Federal.


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