SAÚDE
18/08/2023 às 21:35 por Redação


Brasil identifica em SP primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus

Brasil identifica em SP primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a detecção do primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Éris, no estado de São Paulo. A identificação aconteceu pelo sequenciamento genético realizado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) após análise de amostras coletadas pelo laboratório de um hospital privado na capital. Esse é o primeiro registro da cepa no país.

Investigação de caso

A paciente infectada, uma mulher de 71 anos residente na cidade de São Paulo, apresentou sintomas compatíveis com a Covid-19 em 30 de julho. Ela buscou atendimento em uma unidade hospitalar no dia 3 de agosto e recebeu alta médica no dia seguinte. O caso foi notificado e está sob investigação epidemiológica por parte das autoridades de saúde municipal.

Circulação

Nesta quinta-feira (17) a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reconheceu que já havia a possibilidade que essa mutação do vírus estivesse circulando silenciosamente no país. O Ministério da Saúde, por sua vez, também confirmou o caso da variante EG.5 e enfatizou a importância da vacinação como a principal medida de proteção contra a Covid-19. A paciente infectada já havia completado seu esquema vacinal, reforçando a necessidade de imunização.

Baixo risco

Conforme o anúncio feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 9 de agosto, a EG.5 já foi encontrada em pelo menos 51 países e tem mutações que a tornam mais transmissível e com maior capacidade de escapar das defesas imunológicas. Isso significa que essa nova variante pode aumentar o número de casos em todo o mundo e possivelmente se tornar a mais comum, substituindo a ômicron XBB.1.16, predominante em muitos lugares.

Apesar destas características, a OMS classificou a Éris como de baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos) comparada às outras variantes. A recomendação para a população é manter as medidas preventivas já conhecidas, como a higienização frequente das mãos, a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar e a adesão à vacinação contra a COVID-19.

O Ministério da Saúde ressalta ainda que as informações sobre a variante estão sendo acompanhadas de perto em colaboração com organizações internacionais de saúde, como a OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Fonte: CNN


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